sábado, 16 de junho de 2012

A concepção arquitetônica do teatro


     Na parte externa, esse edifício era ornamentado por esculturas, que ficavam dentro dos arcos, e por três ordens de colunas gregas. Essas colunas, na verdade, eram meias colunas, pois ficavam presas à estrutura das arcadas. Portanto, elas não tinham função de sustentar a construção, e sim de ornamenta-la.
      Graças ao uso de arcos e abóbadas, os romanos construíram edifícios (principalmente anfiteatros) muito amplos. Com a finalidade de abrigar vários telespectadores, esses anfiteatros alteraram significativamente a planta do teatro grego. Assim, usando ordens de arcos sobrepostas, os construtores romanos obtiveram apoio para construir o local destinado ao público, o auditório. 
     Com isso, não era mais necessário assentar o auditório nas encostas das colinas, como faziam os gregos. A primeira consequência disso foi a possibilidade de construir esses edifícios em qualquer outro lugar.
     Essa maior liberdade na construção favorecia a visão da luta dos gladiadores, um espetáculo muito apreciado, que, dessa forma, poderia ser vista de qualquer ângulo.
     Assim, o anfiteatro caracterizava-se por um espaço central elíptico, onde se dava o espetáculo, e, circundando esse espaço, um auditório, composto de um grande número de filas de assentos que formavam uma arquibancada. Um exemplo disso é o Coliseu, o mais belo dos anfiteatros romanos.
Att.: Ana Luisa

Nenhum comentário:

Postar um comentário